"No príncipio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no príncipio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez".


Caminhos de Flores e Paz
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Dr. Russell P. Shedd - Olhos que não enxergam


- Dr. Russell P. Shedd -

"A cegueira espiritual é semelhante à tentativa de discernir a tridimensionalidade do mundo a partir de uma fotografia"

“Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?” (Jo 14.9, NVI).
É de conhecimento comum que os descrentes sofrem de uma cegueira espiritual induzida pelo “deus deste mundo” (2Co 4.4). Mas essas palavras de Jesus revelam a possibilidade de estar com Cristo sem conhecê-lo. Deve ser comparável ao galho na Videira (Cristo) que não produz fruto; conseqüentemente, sofre a desgraça da remoção e ser lançado no fogo.

Os deficientes visuais sabem que são distintos dos outros que gozam da visão boa. Os tristes seres humanos, aflitos com cegueira física, reconhecem seu isolamento num mundo escuro. Podem tentar imaginar este belíssimo mundo, invisível para eles, exuberante e com vivas cores, vistas empolgantes de montanhas, rios, oceanos e rostos expressivos. Temos pena dos que nunca tiveram a oportunidade de se deliciar com a vista perfeita. Mas deficiência física é muito menos sério do que a cegueira espiritual. A escuridão condena todos os que não têm fé a concluir que o mundo físico é tudo que há. A glória do Criador se percebe pela fé, de modo que todos os sinais da glória e da majestade do seu poder e inteligência inseridos neste mundo se perdem na cegueira do materialista.

- C.S. Lewis comparou a tentativa de comunicar a existência do mundo espiritual a um incrédulo a uma criatura que em toda sua vida experimentou apenas duas dimensões. Alguém que tenta explicar as três dimensões do mundo real por uma fotografia acha que o triângulo é um caminho e outro triângulo, uma montanha. O indivíduo limitado às duas dimensões fracassa completamente ao tentar compreender a realidade que a fotografia representa. Como um cão que fareja o dedo da pessoa apontando um suculento pedaço de carne, em vez de virar a cabeça, o homem preso à compreensão materialista do mundo acha que toda essa realidade de Deus, salvação e Céu não passam de imaginação fértil do crente.

- Mais complexo é o caso do cristão com olhos abertos, mas incapaz de ver.

Paulo ora pelos efésios, rogando a Deus pela iluminação dos olhos a fim de que eles “conheçam a esperança à qual ele os chamou”. Escreveu John H. Newman:

“Abençoados aqueles que finalmente verão aquilo que olho mortal não tem visto e somente a fé goza. Aquelas coisas maravilhosas do novo mundo já existem agora como serão então. São imortais e eternos; e as almas que então serão feitos conscientes delas, as verão em sua tranqüilidade e majestade aonde nunca chegaram. Mas quem é capaz de expressar a surpresa e o arrebatamento que descerão sobre aqueles que finalmente os conhecerão pela primeira vez? Quem pode imaginar, por uma extensão da imaginação, os sentimentos daqueles que, tendo morrido na fé, acordam para júbilo? A vida, então iniciada, durará para sempre; porém, se a memória for para nós então o que é para nós agora, aquele dia será um dia para ser muito celebrado para o Senhor durante todas as eras da eternidade” (Dia 153, Diary of Readings, ed. J.Ballie, 1955).

A falta de ver essa gloriosa realidade escatológica torna esta vida uma cena de competição, ambição e desespero. Crentes se desviam por falta de visão do futuro que não vêem e nem imaginam.

Faltando iluminação nos olhos espirituais, ficam presos ao mundo material temporário. Transferem os valores do Céu para a Terra e interpretam a prosperidade em termos financeiros e passageiros. Seguir a recomendação de Jesus parece loucura. “Não acumulem para vocês tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam”, em vez de acumular tesouros nos céus. Isto faz sentido somente para quem tem uma visão clara da realidade além deste mundo material.

A Deus toda a glória!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Jesus Cristo - A âncora que jamais falha

* Extraído do devocional "Boa Semente"

"Nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
a qual temos como âncora da alma
(Hebreus 6:18-19)."

- Há algum tempo, um barco que navegava o rio Mississipi perdeu o controle. A direção quebrou e o capitão não conseguiu recuperar o controle da embarcação.

A tripulação ficou à mercê do poderoso rio.

O navio atingiu e destruiu várias casas que ficavam na margem. Muitas pessoas se feriram devido ao pânico.

Se a âncora tivesse sido baixada a tempo, ela poderia ter salvado o navio e evitado tanto dano.

Mas novamente a tripulação não pôde fazer nada; o mecanismo estava avariado.

- Quão facilmente nossa vida fica fora de controle! Notícias desagradáveis nos deprimem, ficamos preocupados com o resultado de exames médicos, mudanças no trabalho e muitas outras coisas.

Como reagimos a isso? Talvez pensemos que nosso mundo está caindo.


A Palavra de Deus oferece à humanidade uma âncora segura e inabalável que jamais falha nem quebra. É a esperança dada a todos os que crêem no Salvador, Jesus Cristo, que morreu na cruz.

Quando os problemas vêm sobre nós, os cristãos se lembram de sua maravilhosa âncora, a esperança da promessa:

“Eis que eu estou convosco todos os dias,
até à consumação dos séculos”
(Mateus 28:20).

Deus deseja que Seus filhos tenham plena consciência que tal esperança é incomparavelmente firme e segura. É um firme fundamento que elimina a possibilidade da vida sair do controle divino.

E o que Deus faz por aqueles que colocam sua esperança nEle?

“Ele os livra das suas angústias.
Faz cessar a tormenta,
e acalmam-se as ondas.
Então, se alegram com a bonança; e ele, assim, os leva ao porto desejado”
(Salmo 107:28-30).
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