"No príncipio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no príncipio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez".


Caminhos de Flores e Paz
Vivos! O site da fé Cristã!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Norbert Lieth - Desejos para o novo ano

 

 Um jornal perguntou aos leitores o que eles desejavam para o novo ano. As respostas mostram o que se passa no coração das pessoas e o que é importante para elas:

* Desejo principalmente que eu tenha saúde e que possa viver sem preocupações e surpresas desagradáveis no novo ano.

* Por ter muito trabalho, eu gostaria que houvesse mais tempo para fazer tudo aquilo que acaba sendo deixado de lado.

Desejo que, apesar de estar completando 50 anos, eu ainda tenha forças para começar coisas novas. Eu gostaria de iniciar uma empresa própria, para não ser mais empregado. Também desejo muitos dias bonitos para ir à praia e ter bons momentos de lazer.

* As pessoas deveriam ser mais abertas e preocupadas com o próximo. Há muitas situações em que, pelo excesso de atividades, não tomamos tempo para uma conversa ou para ouvir alguém. Desejo mais compreensão e que possa continuar a gozar a vida.

* Para mim importa somente o bem-estar da minha família.

* Espero que não haja guerras e conflitos. Quero também tirar umas férias realmente gostosas.

Desejo sucesso financeiro, sorte no amor e êxito nos estudos. Eu também gostaria que houvesse mais alegria neste mundo.

* Saúde, paz e harmonia na família são as coisas mais importantes para mim. Estou preocupada com o meio ambiente e gostaria que ele fosse mais preservado. Colaboro na igreja e tento ser uma boa influência. Meu sonho? Uma casinha de campo.

* Desejo que o novo ano seja melhor que o velho, principalmente para os jovens que não encontram emprego, e que acabe a criminalidade.

Nenhuma das pessoas fez referência ao sentido da vida ou a Deus, o Criador. Parece que ninguém se importa realmente com a salvação e com aquilo que a Bíblia ensina. Os desejos são todos terrenos e não levam em consideração a vida futura e a eternidade.

As pessoas parecem não perceber como é importante estar reconciliado com Deus.

Todos querem viver bem e esperam que o mundo melhore, mas não levam em consideração o maior mandamento:

 "Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.37-39).

Assim compreendemos as palavras do pregador Salomão: "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Ec 2.11).

 No final deste novo ano, muitos reconhecerão que nada melhorou, pelo contrário, que as coisas pioraram.

E então as pessoas estabelecem novos propósitos, que normalmente também não são cumpridos. Como estava certo o salmista ao dizer:


 "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90.10).

Isso só muda se buscarmos a Deus e ao Seu amor.

O Salmo 22 é o "salmo da crucificação", que nos fala da redenção do mundo através de Jesus Cristo. Ele começa com as conhecidas palavras que nosso Senhor pronunciou na cruz:

"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 1).

Adiante, em virtude da obra consumada por Jesus na cruz do Calvário, lemos no versículo 26: "Os sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o Senhor os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração."

A busca do Senhor é o mais importante na vida. Procure-O agora mesmo, e comece o novo ano com novas perspectivas! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)


 * Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2000.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pr . Bittencourt - Recostruindo Ruínas.

Obs: Postada anteriormente em 15 de junho de 2007

Pr. Eliseu Bittencourt -

"Seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus; confirma sobre nós as obras de nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos.
Salmo 90 vs 17"


- Quando Thomas Carlyle, historiador e ensaísta inglês, concluiu o segundo volume de sua História da Revolução Francesa, entregou o manuscrito a John Stuart Mill, para que este fizesse observações.

Mill leu o manuscrito e emprestou-o a um amigo. Esse amigo deixou-o sobre a escrivaninha certa noite, depois de lê-lo.

Na manhã seguinte a empregada, procurando alguma coisa com a qual acender o fogo, encontrou a pilha de papéis soltos e, pensando que fossem rascunhos antigos, usou-os para acender o fogo. Aquilo que havia custado anos de trabalho a Carlyle era cinza agora!

Quando Mill, branco como um lençol, relatou a devastadora notícia a Carlyle, este ficou tão atônito com sua perda que não conseguiu fazer nada durante semanas.

Então um dia, sentado diante da janela aberta, remoendo sua terrível perda, observou um pedreiro reconstruindo uma parede de tijolos.

Pacientemente, o homem colocava tijolo sobre tijolo, enquanto assobiava uma alegre melodia."Pobre tonto", pensou Carlyle, "como pode estar tão alegre quando a vida é tão fútil?" Depois, repentinamente, teve outro pensamento.

"Pobre tonto", disse ele de si mesmo, "você está aqui sentado junto à janela, queixando-se e lamentando, enquanto aquele homem reconstrói uma casa que durou gerações.

Levantando-se da cadeira, Carlyle começou a trabalhar no segundo rascunho da História da Revolução Francesa.

Conforme seu próprio relato, e o daqueles que tiveram a oportunidade de ler ambas as versões da obra, a última foi bem melhor!

"A destruição de nossos queridos sonhos não precisa ser o fim do mundo.
Pode ser o início de algo melhor!"

Carlyle tem sido uma inspiração para muitos, no sentido de recomeçar depois de terem visto destruído o trabalho de sua vida.

É improvável, entretanto, que o humilde pedreiro que deu a Carlyle a inspiração de começar de novo, tenha ficado sabendo que ele teve participação em recriar uma obra-prima literária.

Nosso inconsciente exemplo cristão pode ser exatamente o incentivo de que alguém precisa para superar um fracasso na vida.

Deus seja louvado, Amem!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"Happy Halloween"?

* Reedição de mensagem postada na quarta-feira, 31 de outubro de 2007

"Happy Halloween"?


"Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes"
(Efésios 6.12).


Meus filhos teens estudam no melhor curso de inglês da cidade e todo ano é a mesma história: ao término da última aula do mês de outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro.
"Happy Halloween, class!" ("Feliz Halloween, turma!"), conclui o entusiasmado professor.

Anteriormente a festividade era realizada no auditório, mas no ano passado foi no prédio anexo. Uma semana antes do Halloween o mesmo transformou-se em uma casa mal-assombrada, que ficou coberta de plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe davam um aspecto de terror.

Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?

* A origem do Halloween

O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da "Grande Deusa" (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o "Deus Chifrudo" (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).[1]

Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se "sou-en"). Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa."[2]

O que é Samhain? É uma palavra de origem celta para designar "O Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a "Festa dos Mortos".

Alto lá! Então, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?

Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.

* Os celtas e o culto aos mortos

O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".

É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C. Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3]

Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.

Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.

Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses.[4] Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades.

Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais propósitos.

Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia:

"Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado"
(Ezequiel 21.21).

Oh! Então, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!" à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza. E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.

* Os principais símbolos do Halloween

Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.


a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)

Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.


Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.


Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.


b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando)


Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.


Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.


c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)


Dos 15 aos 19 anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro. Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".


Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas. Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.


O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.


Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando "soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.


"Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?"

A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en

Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas.

Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos" no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então deixou-se de celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.

Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en".

Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro.

Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!


* Conclusão


"Meus queridos professores de inglês, o que há de tão "happy" no Halloween? Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais."


Para quem não sente prazer com o sofrimento, "divertida" é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain, marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os celtas simpatizavam com a festa de Samhain.


- O Halloween é uma algolagnia* que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente. É o avesso das relações sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente impotentes!


O profeta Isaías nos adverte: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20). Meu querido leitor, a opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.


A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus"
(Deuteronômio 18.10-13).


Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!". Que Deus nos livre do mal. Amém. (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br/)



- Bibliografia:
Mistérios do Desconhecido: Bruxas e Bruxarias. Time-Life Books Inc. Edição em língua portuguesa publicada pela Abril Livros Ltda, Rio de Janeiro, RJ, 1994, página 123.
Idem.
Grimassi, Raven, Os Mistérios Wiccanos (Antigas Origens e Ensinamentos). Editora Gaia Ltda. São Paulo, SP, 2000, página 24.
Id., página 170. Publicado anteriormente na
revista Chamada da Meia-Noite, setembro de 2004.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Kirk Franklin - My Life, My Love, My All

Apresentação do performático maestro gospel Kirk Franklin orquestra e coral, em evento realizado no Texas, EUA, no ano 2000. Aqui ele nos encanta com a bela canção "My Life, My Love, My All".

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pr. Bittencourt - Fé & Graça


Pr. Elizeu Bittencourt

Carta aos Romanos Cap. 05 vs 21 “Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.”

A salvação é um dom da graça de Deus, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça

- Fé Salvífica

A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do cristão que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).

I - O conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais:

(a) Fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal. Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no NT.

(b) Fé inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para Deus através de Cristo. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38).

(c) A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.

(d) A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com Cristo (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).

II - A fé em Jesus como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer. Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor Jesus Cristo (Fp 1.21; 3.8-10).


- A Graça

No AT Deus revelou-se como o Deus da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de Deus à sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença e o amor de Deus em Cristo Jesus, transmitidos aos cristãos pelo Espírito Santo, e que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder para fazer a vontade de Deus (Jo 3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13; 1Tm 1.15,16). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.

I - Deus concede uma medida da sua graça como dádiva aos incrédulos (1Co 1.4; 15.10), a fim de poderem crer no Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).

II - Deus concede graça ao cristão para que seja “liberto do pecado” (Rm 6.20, 22), para que nele opere “tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13; cf. Tt 2.11,12; ver Mt 7.21, nota sobre a obediência como um dom da graça de Deus), para orar (Zc 12.10), para crescer em Cristo (2Pe 3.18) e para testemunhar de Cristo (At 4.33; 11.23).

III - Devemos diligentemente desejar e buscar a graça de Deus (Hb 4.16). Alguns dos meios pelos quais o cristão recebe a graça de Deus são: estudar as Escrituras Sagradas e obedecer aos seus preceitos (Jo 15.1-11; 20.31; 2Tm 3.15), ouvir a proclamação do evangelho (Lc 24.47; At 1.8; Rm 1.16; 1Co 1.17,18), orar (Hb 4.16; Jd v. 20), jejuar (cf. Mt 4.2; 6.16), adorar a Cristo (Cl 3.16); estar continuamente cheio do Espírito Santo (cf. Ef 5.18) e participar da Ceia do Senhor (cf. At 2.42; ver Ef 2.9).

IV - A graça de Deus pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo cristão (Gl 5.4).


Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pr. Célio Henrique da Silva - Palavra Pastoral

Pr. Célio Henrrique da Silva, Presidente da Conveção OBPC/PR

Estamos vivendo dias em que as relações humanas estão cada dia mais fragilizada, a família base de nossa sociedade, sofre a cada dia as conseqüências da falta de amor e respeito pelo próximo.

Constantemente ficamos perplexos com os noticiários onde vemos a violência familiar, os abusos cometidos contra crianças e adolescentes que deixam marcas profundas. Isso mostra como os seres humanos se tornaram essa monstruosidade.

Nesta batalha do mal, ficamos aterrorizados quando observamos que até aqueles que se dizem ser chamados por Deus para uma missão especial, estão envolvidos em tamanha podridão de pecados, isso nos faz lembrar das palavras do Salvador que nos diz: “e por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos esfriará”.

A raiz de todo esse mal é que homem tem virado as costa para Deus e para sua palavra, muitos são apenas religiosos mas não tem o compromisso com Deus. E as conseqüências é o que nós vemos todos os dias são essas; violência, morte, abusos e toda sorte crimes. Na verdade, a palavra de Deus já nos advertiu sobre isto, na carta de Paulo aos Romanos ele disse:

“em razão dos homens terem deixado de honrar a Deus, preferindo honrar a criatura, Deus os entregou para cometerem toda sorte de pecado”.

Estamos cansados de ver pessoas, inclusive líderes, honrando a si mesmos ou a estrutura e organizações criadas por eles, muito mais do que a Deus. Então não devíamos nos assustar quando de repente tais pessoas estão envolvidas em escândalos, isto é apenas a recompensa pelo seu afastamento de Deus.

O problema dos relacionamentos, da fragilidade da família, e das instituições em primeiro plano é o resultado do afastamento do homem de Deus. Então todo esforço humano para coibir esta carreira hostil da maldade só terá resultado se conseguirmos levar o homem a restaurar sua relação com Deus. E cabe a nós que temos a responsabilidade de liderar e ensinar um povo que Deus tem colocado diante de nós.


Precisamos nos preocupar mais com a transformação da alma que faz da pessoa uma nova criatura, do que com a cura do corpo ou as bênçãos temporais que não prepara ninguém para viver para Deus e sim de Deus. Pessoas que vivem em função daquilo que recebem apenas, como se Deus fosse um supermercado que ele entra pega o que precisa e vai embora.

Que Deus levante uma geração de pessoas que desejem se relacionar com Ele intimamente, não por aquilo que ele faz, mas por aquilo que ele é, e então todos os problemas de relacionamentos humanos serão sarados, a violência terá seu fim, as injustiças cessarão.

Que em nossos corações haja um grito de louvor e que esse grito seja como o do salmista que proclamou:

“Deus minha alma tem sede de ti!”

Que em nós seja gerado o sentimento de ter um relacionamento profundo com o Senhor, levando o rebanho a ter essa mesma sede de Deus, que em nossos altares continue existindo muita celebração, até diria muito show para a glória de Deus, mas que não falte a palavra profética que denuncia o pecado que clama pela justiça, confrontando o homem com sua realidade pecaminosa e mostrando a ele que a única saída é um relacionamento profundo e sincero com Deus, capaz de transformá-lo em uma nova criatura.

Deus te abençoe!


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pr. Célio Henrique da Silva - Sensibilidade, Rotina & Avivamento

Santa Ceia - Agosto 2009

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- No último domigo tivemos nossa grandiosa Santa Ceia. Foi um culto Abençoado onde pudemos ver o agir de Deus sobre os que participaram.

O Pr. Célio ministrou a palavra de Deus que está baseda em Habacuque 3:2 que diz: Senhor, ouvi falar da tua fama; tremo diante dos teus atos, Senhor. Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em tua ira, lembra-te da misericórdia.

Esse texto nos fala da sensibilidade que a igreja precisa ter com relação a sua atual situação. O Pr. Célio enfatizou o cuidado que todo cristão precisa ter para não se tornar religioso, apenas pessoas que só estão na igreja porque virou uma rotina ou um encontro de amigos. Também falou da necessidade de Buscarmos o avivamento como fez Habacuque, lembrando a todos que o avivamento não é apenas barulho, mais sim de estarmos em constante oração e vida diante de Deus.

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I

terça-feira, 11 de agosto de 2009

OBPC - Tabernáculo Jacuí


* Canção "Vim Para Adorar-te" ministrada pelo Coral Exôdo

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pr. Bittencourt - Qualidades de Um Lider


Pr. Elizeu Bittencourt -

* A seguinte mesagem é de autoria do servo de Deus Sr. Elias R. de Oliveira estando a mesma disponivél no site Ministerio Vivos.

Os líderes nascem no seio da igreja, e não necessariamente, necessitam de uma formação acadêmica. O que importa realmente é a vida reta, santa e digna de ser imitada pelos demais da congregação.

São levantados com duas missões principais, são elas:

a) Preparar os eleitos para uma vida segundo a vontade de Deus, produzindo frutos dignos de arrependimento.

“Foi ele quem “deu dons às pessoas”. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo”. Ef 4.11,12

b) Pregar a verdade da salvação a todos.

“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”. 2Tm 2.2

Os que ocupam cargos de liderança (em qualquer área da igreja), precisam viver a verdade do evangelho, na autoridade e poder do Senhor.

Que sejam pessoas que creiam incondicionalmente na Bíblia e aceite o mover do Espírito Santo em toda a sua amplitude, que jamais queiram limitar o Senhor à Palavra, mas, que tenha consciência que Ele é o Senhor da Palavra e que vai além da revelação já existente.

Qualidades presentes na vida dos verdadeiros líderes:

1- Chamados por Deus:

”O SENHOR disse a Moisés: —Mande chamar o seu irmão Arão e os filhos dele, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Separe-os do povo de Israel para que me sirvam como sacerdotes.” Ex 28.1 ”Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus.” 2Co 3.5

O Chamado vem do Senhor, que capacita os Seus servos a desempenharem as funções para as quais foram comissionados. A preocupação do escolhido do Senhor deve restringir-se apenas em santificar-se e buscar a sensibilidade para ouvir o Espírito.

2- Comissionados por Cristo:

“Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos”. Mt 28.19,20

Os escolhidos para a manifestação do evangelho do Senhor precisam receber a autoridade que é dada pelo Senhor. É ouvir o Ide!

3 – Enviados pelo Espírito Santo:

“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” At 13.2-4

Sem a confirmação e a direção do Espírito Santo, o líder não tem autoridade para tomar decisões próprias. É preciso ser sensível à voz do Espírito e esperar o momento certo para agir.

4 – Sensíveis à voz de Deus:

“Jesus afirmou: —Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu”. Mt 13.17
“Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi”. At 8.26

A habilidade de liderar não está na sabedoria humana, mas, na capacidade de ouvir e obedecer à orientação que vem dos céus. É totalmente possível a uma pessoa simples ser poderosamente usada pelo Senhor na manifestação do seu poder. O compromisso com o Senhor deve ser vista por todos.

5- Cheio de Fé:

“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” Rm 1.17

A perseverança na fé é uma virtude do líder segundo o coração de Deus. Pois, no curso da caminhada, dificuldades surgirão e é preciso está alicerçados, plena confiança para vencer as adversidades. Veja o exemplo de Abraão: Gn 12.1-20; 17.1-27; 22.1-19

6- Exemplos vivos de Cristo:

“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1Co 11.1

Os líderes precisam refletir a imagem do Senhor, para que seus liderados o veja como exemplo digno de imitação. É preciso um comportamento digno, palavras sábias e ações santas. Paulo declarou-se como digno de ser imitado.

7- Homens e mulheres de caráter:

“O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada... É preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo. Do mesmo modo, os diáconos devem ser homens de palavra e sérios... Primeiro devem ser provados e depois, se forem aprovados, que sirvam a Igreja. A esposa do diácono também deve ser respeitável e não deve ser faladeira. Ela precisa ser moderada e fiel em tudo.” 1Tm 3.1-13

Paulo faz uma descrição das qualidades que devem estar presentes na vida do líder. É preciso que seja maduro e demonstrar um caráter ético e aprovado por todos.

8- Cheios de humildade:

“Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte—morte de cruz.” Fp 2.5-8

O maior exemplo de humildade que temos, é o de Cristo Jesus. Ele, obedeceu, fez a obra e pagou um alto preço.

9- O líder ouve os liderados e aprende com eles:

“Encontrei em Davi, filho de Jessé, o tipo de pessoa que eu quero e que vai fazer tudo o que eu desejo.” At 13.22

Davi foi um rei sensível a Deus, líder humilde que aceitava as repreensões e os conselhos que procediam dos profetas. É sábio ouvir as pessoas, mesmo que as sugestões não sejam as melhores.


10- Segundo o coração de Deus:

“Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas. Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará.” Jz 8.22,23

Alguns são líderes natos; mas, o líder sábio deposita nas mãos do Senhor as suas tarefas e sensíveil o Espírito Santo, age segundo a Sua orientação.

11- Vida de orações e jejuns:

“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” At 13.2-4

A vida de oração e jejum possibilita ao líder comunhão íntima com o Senhor e a possibilidade de ouvir e ser orientado literalmente pelo Espírito de Deus. É um governo “teocrático”.

12- Sonhos, visões, profecias, revelações, etc:

“Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las.” 1Co 12.4-10

Crer e viver o sobrenatural do Senhor é uma condição na vida de um líder segundo o coração de Deus.

13- Milagres, sinais e maravilhas:

“Homens de Israel, escutem o que eu vou dizer. Deus mostrou a vocês que Jesus de Nazaré era um homem aprovado por ele. Pois, por meio de Jesus, Deus fez milagres, maravilhas e coisas extraordinárias no meio de vocês, como vocês sabem muito bem.” At 2.22

Os milagres e sinais são para nossos dias, devemos encará-los como a manifestação do poder de Deus, indispensável para a edificação de vidas.

14- Unidade dos liderados:

“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” At 1.14

Uma das qualidades do líder é reunir os irmãos num só pensamento, numa só direção e isto só é possível, quando há o mover do Espírito Santo da vida.

15- Intrepidez, coragem:

“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.” At 4.13

A nossa coragem e sabedoria nas ações precisam demonstrar que andamos com Cristo.

Mas, a maior qualidade do líder, não importa qual a classe de liderança (seja: pastor, presbítero, diácono, professor, diretor de associações, etc.), inquestionavelmente é a condição de cheios do Espírito Santo. As ações e atitudes serão bênção.

Sejas um líder segundo o coração de Deus.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Cantor Cristão - Deus Cuidará de Ti



"Aflito e triste coração,
Deus cuidará de ti;
Por ti opera a su a mão,
Que cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

Na dor cruel, na provação,
Deus cuidará de ti;
Socorro dá e salvação,
Pois cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

A tua fé Deus quer provar,
Mas cuidará de ti;
O teu amor quer aumentar,
E cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

Nos seus tesouros tudo tens,
Deus cuidará de ti;
Terrestres e celestes bens,
E cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

O que é mister te pode dar,
Quem cuidará de ti;
Nos braços seus te sustentar,
Pois cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti."

* * *
(Composição: Civilla Durfee Martin)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Choque Cultural - Aluno, primeiro estágio de um Missionário no campo.


- O processo de ajustes, quando um novo missionário chega no campo, pode ser cheio de tensão. Missionários trabalhando em determinada cultura na África tiveram de conversar abertamente com a liderança da comunidade e rejeitar a demonstração local de hospitalidade.

"Para evidenciar que os recém-chegados eram bem-vindos na aldeia, as mães costumavam enviar as filhas solteiras para dormir com os visitantes."

Ao desembarcar em um novo ambiente cultural, um comportamento sugerido é assumir a posição de aprendiz, a fim de assimilar como a vida funciona. Do contrário, o estrangeiro pode complicar dramaticamente sua tarefa e produzir um contexto de grande confusão.

O professor e ex-missionário Duane Elmer ilustra o cenário que pode ser criado quando tentamos transformar determinado contexto transcultural sem ter tido previamente a experiência de conhecê-lo:

“Uma agência do governo americano construiu latrinas (banheiros ao ar livre) para melhorar a higiene numa imensa comunidade pobre da Ásia.

Quando o projeto estava completo, os estrangeiros estavam orgulhosos da contribuição que haviam oferecido para a saúde do povo local.

Contudo, em pouco tempo, descobriu-se que ninguém da comunidade local estava utilizando as latrinas. Aliás, estavam usando, mas como depósito.

O que teria acontecido?

"Umas poucas perguntas revelaram que as latrinas foram erguidas em direção a Meca e nenhum muçulmano reverente poderia usar um banheiro voltado para sua cidade santa."

Uma breve investigação antes de o projeto ter sido iniciado teria salvado a agência estrangeira dessa situação embaraçosa”.

Felizmente, a única reação contrária foi o simples desprezo pelos objetos que produziram descontentamento quanto a uma área central da religiosidade do povo.

Em ambientes de radicalismo, poderia ter ocorrido manifestações públicas de desagrado, confrontos físicos e até mesmo a retirada daqueles que, com boa intenção, mas desorientados culturalmente, acreditaram que estavam servindo o povo.


* Duane Elmer, Cross-Cultural Connections, InterVaesity Press, p. 75.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pr. Bittencourt - Um olhar sobre o Amor, a Constancia & a Negligência


Pr. Elizeu Bittencourt - Caríssimos, aprouve à infinita e maravilhosa misericórdia d'Aquele que a tudo criou, em sua infindavel bondade e imcomparavel amor para conosco simples (devotos porem simples) seres humanos, fazer nestes dias brotar ao meu coração certo sentimento constante traduzido por uma grande preocupação para com o rebanho por Ele escolhido seja ele:

- A santa,
A resgatada,
A incorruptivel, adornada e eleita noiva de Cristo Jesus.

Assim sendo, e diante da nescessaria (e inquestionavel) autoridade das Escrituras Sagradas em qualquer assunto relativo à nossa vida cristã seja ela privada ou pública, deixo-vos por hora o texto a seguir, com o firme pensamento e próposito de em breve voltar ao dito assunto e quando assim o for, tecer alguns comentários relativos ao mesmo.

- Seja constante o amor fraternal.

Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos.

Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados.

Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.

Seja a vossa vida sem avareza.

Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.

Assim, afirmemos confiantemente:

"O Senhor é o meu auxílio,
não temerei; que me poderá fazer o homem?"

Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram.

Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.

Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam.

Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo.

Pois aqueles animais cujo sangue é trazido para dentro do Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote, como oblação pelo pecado, têm o corpo queimado fora do acampamento.

Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério.

"Na verdade, não temos aqui cidade permanente,
mas buscamos a que há de vir."

Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.

Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz.

"Obedecei aos vossos guias (pastores) e sede submissos para com eles;
pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros."

- Orai por nós, pois estamos persuadidos de termos boa consciência, desejando em todas as coisas viver condignamente.

Rogo-vos, com muito empenho, que assim façais, a fim de que eu vos seja restituído mais depressa.

Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!

Rogo-vos ainda, irmãos, que suporteis a presente palavra de exortação; tanto mais quanto vos escrevi resumidamente.

Notifico-vos que o irmão Timóteo foi posto em liberdade; com ele, caso venha logo, vos verei. Saudai todos os vossos guias, bem como todos os santos.

Os da Itália vos saúdam.

A graça seja com todos vós.


* Epístola aos Hebreus Cap. 13

* Tradução da Bíblia Almeida Revista e Atualizada

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O Pastor, a ovelha pobre e a ovelha rica.

Por Pr. Altair Germano

- Era uma vez um pastor que dizia amar suas ovelhas.

Um certo dia, uma ovelha "pobre" e magra, que não produzia muita lã, cansada de viver sob os cuidados do pastor, que na prática não demonstrava o amor de que tanto falava, resolveu sair daquele aprisco para um outro.

O pastor "amoroso", ao ficar sabendo dos fatos ficou indignado, mas, como a ovelha "pobre" e magra não produzia muita lã, deixou o caso de mão.

Com saudades dos parentes e amigos que havia deixado no antigo aprisco, a ovelha "pobre" e magra resolveu voltar. Quando a notícia chegou aos ouvidos daquele "amoroso" pastor, sua ação foi imediata: - Esta ovelha que abandonou o seu lugar será disciplinada de forma exemplar. Assim aconteceu.

"Durante o período da disciplina, triste e amargurada,
a ovelha "pobre" e magra morreu (literalmente)."

Havia também no mesmo aprisco do pastor "amoroso", uma ovelha "rica" e gorda que produzia muita lã. Certo dia, motivada pelas mesmas razões da ovelha "pobre", a ovelha "rica" procurou refúgio no aprisco onde a ovelha "pobre" se refugiara.

Um fato curioso aconteceu.

O pastor "amoroso", diferentemente do primeiro caso, não cessava de assediar a ovelha "rica" e gorda, convidando-a insistentemente para retornar ao aprisco de origem, afirmando que o seu lugar continuava vago.

O tempo passou, e diante de tanto assédio, a ovelha "rica" e gorda resolveu voltar.

Em vez da aplicação de uma disciplina exemplar, o pastor "amoroso" a tomou nos braços e agiu como se nada tivesse acontecido.

Amados leitores, a parábola acima, infelizmente, relata fatos acontecidos aqui em Pernambuco. O pastor "amoroso", a ovelha "rica" e a ovelha "pobre", são personagens da vida real.

"Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas."
(Ez 34.1-3)


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pr. Paulo Sadeli - O outro lado da Fé


“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.”
(Tiago 2:17)

- É muito importante ter fé, sem ela não agradamos a Deus.

Mas a fé deve sair da nossa mente e do nosso vocabulário, porque ela requer obras, atos. E o nosso alvo deve ser o mesmo de Deus:

* O mundo,
* as pessoas,
* O próximo, esteja ele onde estiver e como estiver,
* Nas prisões,
* Nos hospitais,
* Nas ruas,
* Nos palácios,
* Cansado,
* Sobrecarregado ou oprimido.

- As pessoas não querem ouvir falar simplesmente de fé, porque isso pode ser farisaísmo e religiosidade, fé morta! Mas querem ouvir falar sobre as obras da fé, em relação a Deus e ao próximo, que atrai a simpatia da sociedade e cai na graça do povo.

Assim como a fé requer obras, a obras requer amor para ter validade junto a Deus. Senão nossas obras para com o próximo seriam para aliviar nosso sentimento de culpa por estarmos em uma melhor posição.

O apóstolo Paulo fala sobre a importância das obras com amor em 1º aos Corintios 13:1-4.

Tiago fala que são através das obras que a fé é aperfeiçoada. Se alguém não as pratica, sua fé será atrofiada e não removerá os montes.

Quando o Senhor coloca necessitados e dificuldades em nossos caminhos, Ele está nos dando oportunidades, através das obras, de termos mais fé. Por isso não vamos perdê-las.

Tiago também nos desafia a mostrarmos a nossa fé.

E sem as obras é impossível.

Jesus viu a fé do paralítico de Cafarnaun, da mulher Cananéia, do centurião romano, de Bartimeu, da mulher do fluxo de sangue, do centurião Cornélio e de muitos através das suas obras e seus atos.

E também deseja ver a nossa. Será que podemos mostrá-la à Jesus?

"Até mesmo um copo de água, uma visita, vestes, alimentos que dermos para alguém necessitado, estaremos dando à Jesus Deus nos deu o maior exemplo de amor através da maior obra, que foi dar o seu Filho unigênito por nós (João 3:16)."

Vamos mostrar a nossa fé pelo seu outro lado que são as obras, e assim teremos uma fé viva. Porque ela é a vitória que vence o mundo. (1ª João 5:4.)

Deus te abençoe.
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