Sara Hammon, 34 anos, viu algumas de suas irmãs serem tiradas da escola para casar com homens que nem conheciam. Temendo o mesmo destino, ela fugiu de casa na cidade de Colorado, no Estado do Arizona, Estados Unidos, quando tinha ainda 14 anos.
Ela deixou para trás 19 mães, 74 irmãos e irmãs, assim como um pai que ela diz nunca lembrar de seu nome, mesmo tendo molestado-a freqüentemente. Sara, que foi a primeira jovem de 14 anos a abandonar a seita, também deixou para trás uma cultura que acredita ser opressora às mulheres.
Ela deixou para trás 19 mães, 74 irmãos e irmãs, assim como um pai que ela diz nunca lembrar de seu nome, mesmo tendo molestado-a freqüentemente. Sara, que foi a primeira jovem de 14 anos a abandonar a seita, também deixou para trás uma cultura que acredita ser opressora às mulheres.
Hammon relatou à rede de televisão CNN detalhes de sua vida dentro da seita polígama na qual vivia.
Seu líder, Warren Jeffs, está preso na cadeia de Purgatory, no sul do Estado de Utah, e seu julgamento deve começar em 10 de setembro.
Ele está sendo acusado de cumplicidade em estupro, por sua interferência para forçar o casamento entre um de seus primos e uma menina de 14 anos. Além disso, deve enfrentar diversas outras acusações de delitos sexuais no Arizona.
Provavelmente a pior parte dessa teologia é o tratamento dado à mulher, assim como os ensinamentos de que ela não é igual ao homem. Elas devem ter um marido para conseguir alcançar o mais elevado nível do céu. E não apenas um marido, porque elas devem permitir que ele tenha duas outras mulheres, afirmou.
Hammon nasceu em Hilldale, no Estado de Utah, mas cresceu em Colorado City, onde seguidores dos Jeffs - presidente e profeta da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (FLDS, sigla em inglês), que pratica a poligamia livremente.
- Fonte: Terra
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